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Câncer colorretal

Carcinoma colorretal decorrente de cólon ou mucosa retal (pico de incidência 60-70 anos). Eles são geralmente vistos em pacientes mais velhos ou pacientes jovens que geralmente têm colite ulcerativa, cronologia ou fenótipo de predisposição genética como Síndromes de Polipose Familiar (FAP) e síndrome de Lynch (HNPCC).

Causas e fatores de risco para câncer colorretal:

Índice

  • 1 Causas e fatores de risco para câncer colorretal:
  • 2 Sintomas e apresentação clínica
  • 3 Morfologia do Carcinoma do Cólon
  • 4 Diagnóstico de câncer colorretal
  • 5 Diagnóstico de câncer de cólon
  • 6 laboratórios pós-tratamento
  • 7 Tratamento do câncer de cólon

A causa mais comum de câncer colorretal é devido à sequência adenoma-carcinoma (mutação APC, KRAS, P53) em 90%. A segunda via molecular mais importante para causar câncer colorretal é a mutação MSI (10%), que pode ou não envolver pólipos.

Os fatores de risco para desenvolver câncer colorretal incluem:doença inflamatória intestinal (DII), tabagismo, dieta pobre em fibras e rica em gordura animal, obesidade e estilo de vida sedentário.

Outra associação:Endocardite com (Streptococcus bovis e Clostridium speticum) – portanto, qualquer paciente com endocardite desses organismos precisa de colonoscopia para descartar malignidade intestinal.

Sintomas e apresentação clínica

O câncer colorretal geralmente é assintomático até que o tumor cresça e cause sintomas. Como a maioria das lesões começa com pólipos, é importante rastrear pólipos e removê-los, se encontrados.

Lesão do lado direito presente com fadiga, fraqueza e deficiência de Fe devido à perda de sangue (melena) por ulceração do tumor que é volumoso e sangra facilmente. Fe 2+ A anemia por deficiência encontrada em idosos é malignidade GI, salvo prova em contrário.

Lesão do lado esquerdo presente com hábitos intestinais alterados (obstrução) e sangramento vermelho vivo (hematoquezia) que às vezes apresenta fezes em forma de lápis.

  1. Sequência adenoma-carcinoma
    • Surge de APC/β-catenina: KRAS, sequência de mutação P53/DCC
    • A localização é no lado esquerdo (retalsigmóide ou cólon distal), dor no quadríceps inferior esquerdo (LLQ)
    • Tumor presente como tipo de pólipo de constrição em anel de guardanapo. (geralmente forma pólipos adenomasos primeiro)
    • Causa obstrução do intestino (principalmente), também pode causar sangramento intenso.
    • Predisposição genética:mutação da linhagem germinativa APC (leva a FAPs/síndrome de Gardner/Turcot)
  2. MSI (instabilidade de microssatélites) Via de mutação genética de reparo de incompatibilidade.
    • Surge de mutações genéticas de reparo de incompatibilidade de DNA (MSH2, MSH6, MSL1, PMS etc)
    • A localização é do lado direito (cólon ascendente/proximal), dor vaga no quadríceps inferior direito
    • Tumor presente como massa exofítica tipo pólipo (pode ou não formar pólipos adenomatosos.)
    • Causa sangramento, daí Fe 2+ anemia por deficiência
    • Predisposição genética:mutação da linha germinativa MSH2, MSL1 (HNPCC=síndrome de Lynch)
      • Aumentar o risco de outros tipos de câncer:câncer colorretal, câncer de ovário, câncer de endométrio, estômago, trato biliar, até intestino delgado, pâncreas
      • O carcinoma ocorre denovo, não de pólipo adenomatoso em uma idade muito jovem.

Morfologia do Carcinoma do Cólon

  • Geralmente solitário, a menos que tenha predisposição genética, digamos, FAPs
  • Múltiplos cânceres (colite ulcerativa, síndromes de polipose, HNPCC)
  • Glândulas neoplásicas invadindo a submucosa e além de um LN regional (linfonodo), Fígado, Pulmão, Ossos
  • 10-15% podem produzir mucina extensa

Diagnóstico de câncer colorretal

  • Diretrizes de triagem:
    • Sem risco genético Paciente ≥ 50 anos.
      • Colonoscopia a cada 10 anos* melhor método.
      • Exame de sangue oculto nas fezes anualmente e, se positivo, você precisará de uma colonoscopia (Falso negativo se a vitamina C for consumida, Falso positivo se o AINE estiver sendo usado.)
      • Sigmoidoscopia Flexível ou Bário de duplo contraste a cada 5 anos
    • Se pólipos displásicos foram encontrados anteriormente
      • precisa de exame de colonoscopia a cada 3-5 anos
    • Se eu tivesse câncer de cólon
      • 1 ano após a ressecção, depois aos 3 anos, seguidos a cada 5 anos
    • Se uma única história familiar de câncer/pólipos
      • 10 anos antes da família ter câncer de cólon/pólipo OU Tela de 40 anos (o que ocorrer primeiro)
      • É necessário repetir a colonoscopia a cada 3-5 anos
    • HNPCC (Síndrome de Lynch) – Mutação MSI (síndrome definida por 3 membros da família em pelo menos 2 gerações têm câncer de cólon
      • Começar aos 25 anos (colonoscopia a cada 1-2 anos)
      • Alta incidência de câncer de ovário e de endométrio
    • FAPS (Síndrome de polipose adenomatosa familiar)
      • Começar aos 12 anos (sigmoidoscopia Flexi a cada 1-2 anos)
      • Pólipos a partir dos 25 anos e 100% de penetrância – câncer de cólon aos 50 anos.
      • Se pólipos positivos (colectomia total) devem ser feitos e conectar o íleo terminal para formar um novo reto.
    • variantes FAP (sem recomendação de triagem ainda)
      • Síndrome de Gardner:Câncer de cólon associado a tumores de tecidos moles (lipoma, osteoma, fibrossarcoma) – Osteoma especialmente na mandíbula – faça a colonoscopia se vir algum tumor de tecido mole associado. Alguns recomendam telas como FAP.
      • Síndrome de Turcot:câncer de cólon associado a malignidade do SNC (GBM, meduloblastoma)
    • Síndrome da Polipose Harmatomatosa (sem recomendação ainda)
      • Síndrome de polipose juvenil (risco de 10% de câncer de cólon ao contrário da FAPS) – apenas algumas dezenas, ao contrário de milhares de FAP. Câncer de baixo risco não adenoma (Harmatoma)
      • Síndrome de Cowden – sangramento retal como uma criança (também harmatoma) apenas um risco pequeno do que a população geral
      • Síndrome de Dannayan-Ruvacalba-Riley
      • Síndrome dos pólipos de Peutz-Jegher
    • Para pacientes com DII
      • Especialmente colite ulcerativa diagnosticada por 8 a 10 anos, você precisa fazer o rastreamento com colonoscopia a cada 1 a 2 anos para câncer colorretal.

Diagnóstico de câncer de cólon

  • Colonoscopia (apenas 60% dos cânceres de cólon detectados com sigmoidoscopia)

Laboratórios pós-tratamento

  • CEA útil para acompanhar a resposta terapêutica e detectar recorrência, não é bom para triagem.
  • Também feito antes do tratamento para comparar

Tratamento do câncer de cólon

  • Depende do palco e da extensão da divulgação.
  • A doença hepática metastática (uma lesão) pode ser ressecada cirurgicamente, se> 1 lesão =quimioterapia.
  • Localizado (Mucosa, submucosa, muscular da mucosa) – pode ser ressecado para cura
  • Penetrou na serosa ou tecido circundante e NL – Quimioterapia
    • 5FU + Leucovirina
    • Xeloda =Capecitabina =pró-droga 5FU; Leucovirina =ácido folínico
    • Novos medicamentos – Avastin (Bevacizumab), que é um inibidor de VEGF que bloqueia o crescimento dos vasos para suprir o tumor em crescimento.