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QUINTA-FEIRA, 29 de junho de 2017 (HealthDay News) - Pesquisadores dizem que chegaram mais perto de identificar genes ligados a doenças inflamatórias intestinais, como Crohn e colite ulcerativa.
Para o estudo, os pesquisadores examinaram os genomas de quase 68.000 pessoas. Das regiões do genoma associadas à doença inflamatória intestinal (DII), 18 podem ser atribuídas a uma única variante genética com mais de 95% de certeza.
"Pegamos o maior conjunto de dados de sempre para DII e aplicamos estatísticas cuidadosas para reduzir as variantes genéticas individuais envolvidas", disse o co-autor do estudo, Dr. Jeffrey Barrett, do Wellcome Trust Sanger Institute, no Reino Unido.
"Agora temos uma imagem mais clara de quais genes desempenham ou não um papel na doença. Estamos nos aproximando dos culpados genéticos da DII", disse ele em um comunicado de imprensa do instituto.
As descobertas podem levar a uma melhor eficácia dos tratamentos atuais para DII, bem como à descoberta de novos alvos de drogas, disseram os autores do estudo.
Em doenças como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, o sistema imunológico do corpo ataca partes do trato digestivo. Os sintomas podem incluir dor abdominal, cólicas, diarréia, sangramento retal e fadiga extrema. As causas da doença não são claras e atualmente não há cura.
Para pacientes com doença inflamatória intestinal, medicamentos - incluindo esteróides, imunossupressores ou anti-inflamatórios - são usados para retardar a progressão da doença. Se estes não forem eficazes, a cirurgia pode ser necessária.
As doenças inflamatórias intestinais afetam até 1,6 milhão de americanos, a maioria dos quais é diagnosticada antes dos 35 anos, de acordo com a Crohn's and Colitis Foundation.
O estudo foi publicado em 28 de junho na revista
Nature .
-- Robert Preidt
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