Ter mau hálito pode significar que alguém comeu um almoço fedorento, mas pode indicar que a pessoa está doente. Vários compostos aromáticos têm sido associados a doenças como diabetes, câncer de pulmão e doença de Parkinson, principais cientistas a desenvolver tecnologia que mede essas substâncias. Contudo, o desafio é criar instrumentação que possa detectar baixos, níveis de diagnóstico desses biomarcadores de doenças. Agora, cientistas relatam em ACS '
Química Analítica um "sniff-cam" altamente sensível que se encaixa no projeto.
p Antes do advento da tecnologia moderna, os antigos médicos usavam o hálito e o odor corporal para diagnosticar doenças. Mas as pessoas saudáveis também emitem compostos orgânicos voláteis (VOCs) com mau cheiro, e os níveis dessas substâncias podem variar dependendo de outros fatores, como sexo e massa corporal, portanto, a análise pode ser complicada. Ao longo dos anos, pesquisadores desenvolveram vários tipos diferentes de instrumentos para detectar VOCs, como etanol (EtOH), um metabólito do microbioma em humanos que pode fornecer uma indicação dos níveis de glicose. Mas os sistemas atuais para detectar VOCs normalmente exigem grandes, equipamentos caros e profissionais treinados. Anteriormente, Kohji Mitsubayashi e colegas desenvolveram um "bio-farejador" que mede VOCs, como acetona, um produto do metabolismo lipídico. Mais recentemente, eles relataram a primeira geração de câmeras de detecção, que poderia visualizar as emissões de EtOH da pele de alguém que consumiu álcool. Contudo, os pesquisadores queriam refinar o dispositivo para que pudesse detectar os níveis de diagnóstico de biomarcadores.
p Os pesquisadores construíram uma nova versão da câmera de detecção, que agora consiste em um anel de luz ultravioleta, filtros e uma câmera. Uma malha de enzima, já usado no dispositivo anterior, reage EtOH com dinucleotídeo de adenina nicotinamida oxidado (NAD), produzindo a forma reduzida fluorescente de NAD, que a câmera grava. Um novo método de análise de imagem melhorou a sensibilidade do sistema para que pequenas quantidades de EtOH pudessem ser medidas. O sniff-cam atualizado foi então testado em um grupo de indivíduos do sexo masculino que não havia consumido comida ou bebida, e o dispositivo detectou níveis minúsculos de EtOH em sua respiração. Esses resultados mostram que o sniff-cam pode visualizar uma gama mais ampla de níveis de VOC do que os dispositivos anteriores, e sua versatilidade pode auxiliar no estudo mais aprofundado da relação entre cheiro e doença.