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TERÇA-FEIRA, 18 de dezembro (HealthDay News) - Os redutores de velocidade são ótimos para desacelerar os motoristas com pés pesados, mas podem acelerar o diagnóstico de apendicite aguda, diz um novo estudo.
Embora não haja um teste de diagnóstico clínico específico para apendicite, pesquisadores da Grã-Bretanha descobriram que, se a dor abdominal dos pacientes piorasse ao dirigir em lombadas, eles eram mais propensos a ter a doença.
"Pode parecer estranho, mas perguntar aos pacientes se a dor piorou ao passar por lombadas no caminho para o hospital pode ajudar os médicos em um diagnóstico", Dr. Helen Ashdown, do departamento de ciências da saúde de cuidados primários da Universidade de Oxford, disse em um comunicado à imprensa. "Acaba sendo tão bom quanto muitas outras maneiras de avaliar pessoas com suspeita de apendicite".
Os resultados do estudo foram publicados on-line em 17 de dezembro na revista
BMJ .
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford e do Hospital Stoke Mandeville, envolveu mais de 100 pacientes entre 17 e 76 anos que foram ao hospital por possível apendicite.
Os pacientes foram divididos em dois grupos dentro de 24 horas após sua chegada ao hospital:speed-bump positivo ou speed-bump negativo.
Os pacientes considerados "positivos" apresentavam dores abdominais que pioravam quando passavam por uma lombada. Os pacientes cuja dor melhorou ou permaneceu a mesma ao passar por uma lombada foram colocados no grupo "negativo". Aqueles que não souberam dizer como a lombada afetou sua dor também foram classificados como "negativos".
O estudo descobriu que 64 pacientes passaram por uma lombada a caminho do hospital. Destes, 84 por cento foram considerados "positivos para o aumento de velocidade".
Os pesquisadores também descobriram que metade dos pacientes que passaram por uma lombada teve o diagnóstico confirmado de apendicite aguda. Desses pacientes, 97% tiveram dor que piorou quando bateram na lombada.
Os pesquisadores observaram que sete dos pacientes que estavam no grupo "positivo" que não tinham apendicite foram diagnosticados com outras condições graves, como cisto ovariano rompido ou diverticulite (bolsas ou bolsas salientes normalmente encontradas no intestino grosso).
Os autores do estudo disseram que o teste de colisão de velocidade funciona tão bem quanto outros métodos usados pelos médicos para diagnosticar apendicite. Eles acrescentaram, no entanto, que ser positivo no teste de velocidade não garante um diagnóstico de apendicite. Em vez disso, os pesquisadores concluíram que o teste deve ser uma parte rotineira da avaliação dos médicos para a condição.
Atualmente, os médicos diagnosticam a apendicite procurando sintomas, como sensibilidade ou inchaço abdominal, durante um exame físico. Quando não existem sinais óbvios, eles também podem solicitar exames de imagem.
-- Mary Elizabeth Dallas
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