Os pesquisadores usaram a National Health Interview Survey, um grande conjunto de dados representativos nacionais dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, para estimar a prevalência de dor crônica entre sobreviventes de câncer. Eles descobriram que cerca de 35 por cento dos sobreviventes do câncer têm dor crônica, representando 5,39 milhões de pacientes nos Estados Unidos.
Este estudo forneceu a primeira estimativa abrangente da prevalência de dor crônica entre sobreviventes de câncer. Esses resultados destacam as importantes necessidades não atendidas de gerenciamento da dor em geral, e a crescente comunidade de sobreviventes ao câncer. "
Changchuan Jiang, MD, MPH, Autor Correspondente e Residente Médico, Monte Sinai São Lucas e Monte Sinai Oeste
Tipos específicos de câncer - como osso, rim, garganta, e uterina - também apresentaram maior incidência de dores crônicas e intensas que restringiam as atividades diárias. A dor crônica foi mais prevalente em sobreviventes que estavam desempregados e tinham seguro inadequado.
A dor crônica é um dos efeitos de longo prazo mais comuns do tratamento do câncer e tem sido associada a um comprometimento da qualidade de vida, menor adesão ao tratamento, e maiores custos de saúde. Este estudo é importante porque uma melhor compreensão da epidemiologia da dor em sobreviventes do câncer pode ajudar a informar as futuras prioridades e políticas educacionais de cuidados de saúde.
Pesquisadores da American Cancer Society, Memorial Sloan Kettering Cancer Center, e a Universidade da Virgínia fizeram parte da equipe de estudo.