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SÁBADO, 28 de abril (HealthDay News) - Mesmo quando relatam dor intensa, crianças e adolescentes negros são menos propensos do que os jovens brancos a receber medicação para dor abdominal quando são tratados nos departamentos de emergência dos EUA, segundo um novo estudo.
Os pesquisadores analisaram dados nacionais de 2006-2009 sobre quase 2.300 pacientes com menos de 21 anos com dor abdominal que foram atendidos em um departamento de emergência. Cinquenta e três por cento dos pacientes eram brancos, 23 por cento eram negros e 21 por cento eram hispânicos.
"O departamento de emergência serve como a rede de segurança de saúde de nossa nação, onde todas as crianças podem receber cuidados, independentemente de seu status de seguro, capacidade de pagar ou raça", a autora principal do estudo, Dra. Tiffani Johnson, médica de emergência pediátrica do Hospital Infantil de Pittsburgh e um estudioso de pós-doutorado na RAND-University of Pittsburgh, em um comunicado de imprensa da Academia Americana de Pediatria.
"É preocupante descobrir que as crianças negras são menos propensas do que as crianças brancas a receber medicação para dor para o tratamento de sua dor abdominal", disse Johnson.
Os pesquisadores também descobriram que as crianças negras e hispânicas eram mais propensas do que as crianças brancas a permanecer no pronto-socorro por mais de seis horas. No entanto, não houve diferenças raciais em quais testes foram realizados para determinar a causa da dor abdominal ou em quantas dessas crianças foram internadas no hospital.
O estudo foi programado para apresentação no sábado na reunião anual da Pediatric Academic Societies em Boston.
"Todas as crianças merecem acesso igual a cuidados de saúde de alta qualidade", disse Johnson. "Identificar diferenças raciais no atendimento de crianças é um primeiro passo importante para melhorar a qualidade e equidade do atendimento que as crianças recebem no departamento de emergência. Precisamos fazer mais pesquisas para ajudar a entender por que essas diferenças existem."
Os dados e conclusões de pesquisas apresentadas em reuniões médicas devem ser vistos como preliminares até serem publicados em um periódico revisado por pares.
-- Robert Preidt
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