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TERÇA-FEIRA, 23 de outubro (HealthDay News) - Poucas meninas adolescentes são testadas para gravidez nos departamentos de emergência de hospitais dos EUA, mesmo que se queixem de dor abdominal inferior ou antes de serem submetidas a testes baseados em radiação, segundo um grande novo estudo.
Os pesquisadores analisaram dados de 77 milhões de meninas, com idades entre 14 e 21 anos, que foram examinadas nos departamentos de emergência de hospitais dos EUA de 2000 a 2009. Dessas meninas, apenas 14,5 milhões (cerca de 19%) foram submetidas a testes de gravidez.
Das meninas que relataram dor abdominal, cerca de 42% receberam teste de gravidez. Dos pacientes que foram expostos à radiação que poderia causar defeitos congênitos (como radiografia de tórax ou tomografia computadorizada), apenas 28% receberam um teste de gravidez.
Os pesquisadores também encontraram disparidades nos testes de gravidez com base na idade, raça e seguro.
O estudo foi apresentado no domingo na conferência nacional da Academia Americana de Pediatria em Nova Orleans.
"Ficamos surpresos ao descobrir que os testes de gravidez ocorreram com pouca frequência", disse a autora do estudo, Dra. Monika Goyal, em um comunicado à imprensa da Academia Americana de Pediatria. "Foi particularmente preocupante que as taxas de testes de gravidez fossem baixas, mesmo entre mulheres com possíveis problemas de saúde reprodutiva ou com exposição à radiação por meio de testes de diagnóstico, como tomografia computadorizada".
Ela disse que as "descobertas ressaltam a necessidade de desenvolver intervenções de melhoria de qualidade para aumentar os testes de gravidez em meninas adolescentes no departamento de emergência, especialmente entre aquelas com maior risco de complicações na gravidez".
Como este estudo foi apresentado em uma reunião médica, os dados e as conclusões devem ser vistos como preliminares até serem publicados em um periódico revisado por pares.
-- Robert Preidt
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