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QUARTA-FEIRA, 13 de fevereiro (HealthDay News) - Pacientes que fizeram cirurgia intestinal devem ser informados de que existem 12 importantes sinais pós-operatórios de complicações, sugere um novo estudo.
Os pesquisadores pediram a um painel de especialistas para desenvolver uma lista de sinais de alerta que os pacientes de cirurgia de cólon ou reto devem observar depois de saírem do hospital e o que devem fazer se esses problemas ocorrerem.
O painel aconselhou que os pacientes que fizeram cirurgia intestinal para tratar tumores, câncer ou obstrução intestinal, incluindo aqueles que tiveram uma "ostomia" de qualquer tipo - uma abertura criada cirurgicamente no corpo para a descarga de resíduos corporais - observem para esses 10 sintomas e entre em contato com seus cirurgiões se ocorrerem:
- Drenagem da ferida, abertura ou vermelhidão:todos esses três sintomas podem indicar uma infecção.
- Ausência de evacuação ou falta de gases/fezes de uma ostomia por mais de 24 horas.
- Alta produção de ostomia e/ou urina escura ou ausência de urina.
- Aumento da dor abdominal.
- Vômitos.
- Inchaço abdominal.
- Febre superior a 101,5 graus F.
- Não conseguir ingerir nada por via oral por mais de 24 horas.
Os especialistas também disseram que havia dois outros sintomas - dor no peito e falta de ar - que exigem uma ida ao pronto-socorro mais próximo, de acordo com o estudo publicado na edição de fevereiro do
Journal of the American College of Surgeons .
O estudo é o primeiro passo para incorporar esses sinais de alerta em instruções de alta já estabelecidas para pacientes de cirurgia intestinal, disse a autora do estudo, Dra. Linda Li, do Centro Médico Michael DeBakey Veterans Administration e Baylor College of Medicine, em Houston.
A cada ano, mais de 600.000 pessoas nos Estados Unidos fazem cirurgia para distúrbios do cólon e do intestino, de acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Gastrointestinais e Endoscópicos.
A pesquisa mostrou que mais de 11 por cento de todos esses pacientes de cirurgia estão de volta ao hospital 30 dias depois. Essas estadias duram cerca de oito dias em média e custam ao sistema de saúde um total de US$ 300 milhões por ano, de acordo com um estudo citado em um comunicado de imprensa do American College of Surgeons.
-- Robert Preidt
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